Boletim Mensal Outubro 2002 - SOBEP - Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral
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Boletim Mensal - Outubro 2002



Brasil - País Tem 30 milhões de Casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis

Estimativas recentemente liberadas pelo Ministério da Saúde mostram que o Brasil possui cerca de 30 milhões de casos de doenças sexualmente transmissíveis, sendo que este número não inclui os casos de AIDS.
Os números liberados pela estimativa do Ministério da Saúde mostram uma certa polarização do Programa Nacional de Combate a DST/ AIDS evidenciando que as políticas adotadas contra a AIDS foram eficazes já que a projeção para o ano 2000 era de 1 milhão de casos, mas a contaminação chegou a cifra de 600 mil brasileiros.
Por outro lado de acordo com a estimativa do governo o vírus HPV atinge cerca de 15 % da população sexualmente ativa, o herpes 12 % e a sífilis 2,1%, mostrando de forma clara que faltaram investimentos em ações preventivas e educativas para o combate às demais moléstias. (Fonte: )


SUS Passará a Distribuir Mais 38 Remédios

O Ministério da Saúde anunciou recentemente a inclusão de 38 novos medicamentos à lista de distribuição do Sistema Único de Saúde. A inclusão dos novos remédios permitirá ao SUS oferecer remédios para o tratamento de doenças crônicas como o Mal de Parkinson, a Osteoporose, a Epilepsia e as Hepatites B e C; além de incluir o tratamento da dor crônica atendendo às necessidades de pacientes com câncer.
O aumento do número de remédios se deu graças à isenção de impostos negociada entre o Governo Federal e os Estados proporcionando uma economia de R$ 120 milhões, permitindo que o número de remédios fornecidos pelo SUS passe de 49 para 87 e conseqüentemente o número de pacientes atendidos pelo SUS com este serviço salte dos atuais 109 mil para 384 mil . (Fonte JB em )


Abertas as inscrições do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS
Estão abertas até o dia 18 de outubro as inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS 2002, instituído pelo Ministério da Saúde. O objetivo do concurso é reconhecer e incentivar os trabalhos científicos com potencial de aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo, dessa forma, o bem-estar, a qualidade de vida e a redução das desigualdades na atenção à saúde da população brasileira.
O concurso é aberto a pesquisadores com trabalhos científicos que resultaram em teses de doutorado, dissertações de mestrado e monografias de especialização/ residência, apresentados e aprovados em programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes, no período de janeiro de 2000 a agosto de 2002. No caso de teses de doutorado e dissertações de mestrado serão aceitos trabalhos realizados em universidades estrangeiras reconhecidas.
O prêmio para o primeiro colocado está estipulado, de acordo com a categoria, em:
Tese de Doutorado R$ 15.000,00
Dissertação de Mestrado R$ 10.000,00
Monografia de Especialização/Residência R$ 5.000,00
O primeiro colocado em cada categoria será agraciado ainda com um quadro alusivo ao tema do concurso e um diploma conferido pelo MS, Unesco e Opas. Além disso, serão concedidos até cinco diplomas de Menção Honrosa aos melhores trabalhos classificados em cada categoria.
A análise e julgamento das pesquisas inscritas ocorrerão no período de 21 de outubro a 06 de novembro, por uma Comissão Julgadora com representantes da SPS/MS, SAS/MS, Anvisa, Funasa, Conass, Conasems, CNPq, Capes, Opas, Unesco, Abrasco, ABC e SBPC. A divulgação dos ganhadores ocorrerá até 20 de novembro de 2002.
Mais informações na página . (Fonte: )


Redução de mortalidade por Aids é menor entre mulheres
Uma pesquisa realizada por Norma Suely Farias, do departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), analisou a mortalidade por Aids no município de São Paulo entre homens e mulheres adultos, com idades variando entre 15 a 49 anos. Os 96 distritos administrativos da cidade de São Paulo foram reagrupados em cinco grandes áreas, de acordo com o índice de exclusão e inclusão social. O estudo revela que a queda no coeficiente de mortalidade (número de óbitos dividido pela população residente) por Aids é desigual entre os gêneros e áreas geográficas da cidade. A diminuição da mortalidade entre 1996 a 1999 foi menor entre as mulheres do que nos homens, sejam moradores de áreas ricas ou pobres. Comparando as áreas geográficas, a redução foi menor em áreas de exclusão social.
A diferença entre o grupo de pacientes homens e mulheres foi significativa em todas as áreas geográficas. Na área mais privilegiada (região sudoeste), a queda da mortalidade por Aids entre homens foi de 60%, enquanto a das mulheres foi de 53%. Nos distritos mais excluídos (região extremo leste e extremo sul), a queda da mortalidade entre homens foi de 50%, contra 46% na população feminina.
A menor queda no coeficiente de mortalidade não é uma característica apenas das mulheres paulistas. De acordo com Norma Farias, dados da literatura internacional comprovam essa tendência. "Em cidades americanas, no Canadá e na Europa também se percebe isso. A vulnerabilidade feminina é maior e faz parte de um contexto social. Elas estariam se cuidando menos, tanto que o uso da terapêutica anti-retroviral é menor na população feminina", diz a pesquisadora. Embora a definição das causas para este tipo de comportamento feminino não tenha sido uma variável pesquisada, a preocupação das mulheres com a família e os afazeres domésticos são apontados como fatores que dificultam o tratamento.
Mesmo com a distribuição gratuita dos medicamentos anti-Aids e ampla rede de assistência a pessoas vivendo com HIV, a pesquisa observou que os moradores de áreas mais ricas morrem menos que os de áreas pobres. Isso pode ser explicado pelo fato deles aderirem mais ao tratamento e terem melhor acesso a informações. Na opinião de Norma Farias, as políticas de saúde, ao tratar da prevenção e da assistência, devem conter um tratamento diferenciado de acordo com a realidade de cada área. "As populações são diferentes e as políticas devem privilegiar essas diferenças", diz.
A próxima etapa da pesquisa, que analisará dados de 2000 e 2001, terá como objetivo definir a incidência da doença e a mortalidade, ou seja, observar os números de casos de Aids e o de óbitos. Isso permitirá traçar a evolução da doença e das mortes em decorrência da Aids no município de São Paulo. (Fonte: )


Links:

    - Notícias em odontologia.


    - Página do Instituto nacional do Câncer, contendo linhas de pesquisas, dados epidemiológicos,       entre outros.

    - Página com assuntos referentes a odontologia, artigos, entrevistas.

    - Guia de Bolso das Doenças Infecciosas e Parasitárias.

    - Página com endereço de 101o períódicos full text de livre acesso, incluído o New England       Journal of Medicine (menos os últimos seis meses) e a Oral Diseases (de 1997 a 2000).

    - Livros online full text para consulta.

    - Site do livro Harrison de Medicina Interna, dá direito ao uso gratuito por 10 dias, por e mail       cadastrado.

    - lista de periódicos assinados pela capes, Dissertações e Teses.

    - Oferece free trial de periódicos full text e abstracts de Jornais cadastrados no Medline por              busca de palavras chaves.

    - Página da Biblioteca Vistual de Saúde.

    - Permite a localização de volumes e números de periódicos, por meio de ISSN, nas bibliotecas       credenciadas ao Medline.

    - Busca de referências do PubMed.

    - Site de apoio a Pesquisa.


 


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A Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (SOBEP) é uma entidade científica sem fins lucrativos,
que congrega cirurgiões-dentistas que se dedicam à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças da boca.