Boletim Mensal Maio - SOBEP - Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral
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Boletim Mensal - Maio 2003

NOTÍCIAS EM DESTAQUE

Mamona é matéria prima para próteses e cimento ósseo
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Médicos e dentistas têm um aliado verde para a confecção de próteses, trata-se do óleo extraído da semente de mamona. Além dos usos já conhecidos que vão desde medicamentos, tintas, óleos comestíveis e até lubrificantes, essa matéria prima dá origem a dois novos produtos: um polímero maleável que substitui a platina em próteses ósseas e dentárias, e um novo tipo de cimento ósseo, que substitui o cimento acrílico, usado para fixação das próteses em geral. Gilberto Chierice, pesquisador do departamento de química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, vem estudando as propriedades da mamona desde 1984. Segundo ele, "a utilização das próteses feitas com polímero de mamona são mais simples devido a sua biocompatibilidade - não provoca reações adversas - e a interação com o osso proporciona uma recuperação mais rápida do paciente. Por ser de fácil moldagem, possibilita aos médicos e dentistas uma maior precisão cirúrgica", enfatiza.
O óleo extraído da semente da mamona é a matéria prima para uma espécie de plástico (polímero) vegetal, de onde são desenhadas as próteses de várias estruturas ósseas e produzido o cimento ósseo. Chierice informa que o cimento ósseo utilizado atualmente pela medicina e odontologia para fixação de próteses é o metilmetacrilato, material acrílico sintético que apresenta um alto índice de rejeição.

De acordo com o pesquisador, "o processo de integração óssea, a osteointegração, do novo material é muito grande. Dependendo do local implantado, ele vai se transformando, o organismo troca o polímero por células ósseas", ou seja, absorve o polímero e o substitui por células ósseas.
Os primeiros testes com o novo material foram feitos em animais e, após obter resultados positivos, há cinco anos, passaram a ser realizados os primeiros implantes de próteses em pacientes com câncer em estado terminal, no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, interior de São Paulo, para verificar se haveria rejeição. Atualmente, com a comprovação de sua eficácia, o material já está sendo usado em vários hospitais do país, na Argentina e nos Estados Unidos.

Aproveitando suas pesquisas, Chierice alterou algumas características químicas da fórmula original do polímero obtendo como resultado um novo fungicida e bactericida em forma de detergente ou pasta que foram testados com sucesso na limpeza de hospitais do interior de São Paulo.

Os custos das próteses com o novo polímero são, no mínimo, duas vezes mais baixos do que os custos com uma prótese de platina. No Brasil e no mundo existe uma única empresa credenciada para produzir essas próteses, que é a Poliquil, em Araraquara (SP). Esta empresa produz e desenvolve próteses de acordo com a necessidade médica, explorando sempre as propriedades biomecânicas do polímero para a produção de peças que se adaptem geométrica e mecanicamente à região implantada.


País é grande produtor de mamona

O Brasil tem 8% da área total de mamona planta da família Euphorbiaceae, plantada no mundo, concentrando-se principalmente no Nordeste do país onde desempenha importante papel econômico, por ser uma planta de grande resistência à seca e, conseqüentemente, gerar empregos.

Direito à saúde é violado no Brasil, segundo relatório da ONU
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A socióloga Eleonora Menicucci de Oliveira, professora de saúde coletiva do departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apresentou no início de abril o seu primeiro relatório sobre a saúde no país, encomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a sua Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais. Ele traz denúncias de violação dos direitos à integralidade e à universalidade no atendimento médico para a população.

Resultado de pesquisas e entrevistas realizadas pela socióloga este ano em municípios do interior de Pernambuco e de São Paulo, o relatório também foi apresentado na Conferência Internacional dos Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, por Jaime Benvenuto, coordenador do , ONG voltada para a defesa dos direitos humanos. Em Pernambuco, o Ministério Público já está apurando as denúncias; mas no caso da contaminação ambiental no município de Paulínia (SP), envolvendo a empresa Shell, o descumprimento da determinação judicial para atendimento médico à população atingida será denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA), que também receberá o relatório.

Menicucci observou que a assistência ao trabalhador, um dos serviços estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não foi implementado em Paulínia. Segundo ela, a prefeitura garante que irá implementá-lo rapidamente. Mas esse não é o problema mais grave relacionado à cidade, que aparece em seu relatório. A contaminação ambiental causada pela Shell Brasil, que atingiu há dois anos os moradores do bairro Recanto dos Pássaros, levou a justiça de São Paulo a responsabilizar a empresa pelo atendimento médico às vítimas. De acordo com a socióloga, nenhum morador recebeu ajuda da Shell. "A ampliação do atendimento do SUS, que já foi municipalizado em quase todo o país, é responsabilidade do município de Paulínia. Mas no caso da contaminação, a Shell tem que se responsabilizar", explica, "e isso será denunciado à OEA", completa.

Na zona da mata de Pernambuco, Menicucci levantou casos envolvendo alto índice de mortalidade materna em dois hospitais dos municípios de Barreiros e Palmares, um público e outro conveniado ao SUS. A relatora conta que pediu a reabertura de alguns processos, e em um deles, a família de uma gestante falecida havia denunciado que a mulher teria sido enterrada com um feto vivo na barriga. Após a apuração, foi pedida a condenação do médico responsável pelo caso. "O Ministério Público de Pernambuco, que trabalhou conosco nessa investigação, já abriu processo por duplo homicídio", afirma Menicucci. Seu relatório também aponta casos de complicações obstétricas, como hemorragia e hipertensão, que, por falta de acompanhamento e de atendimento médico adequado, causaram a morte de cinco mulheres. "Vamos encaminhar o relatório para o Ministério da Saúde tomar conhecimento desses e de outros casos", anuncia.

Pesquisa diz que campanhas de prevenção às drogas são ineficientes
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As primeiras campanhas de prevenção ao uso de drogas iniciaram-se em 1996, como iniciativa da Associação Parceria Contra Drogas, uma organização não governamental norte-americana, que se instalava no Brasil. Naquele ano e no seguinte, 20 campanhas foram exibidas na televisão. Elas foram mais tarde analisadas por Arlene Lopes, professora de comunicação social da PUC do Paraná, em sua pesquisa de mestrado pelo Departamento de Lingüística da USP, que resultou em dissertação defendida no dia 21 de abril de 2003. Por meio da análise discursiva e dos efeitos de sentidos na construção desses anúncios, a pesquisadora constatou que nenhum dos anúncios apresenta eficiência para coibir o suo de drogas.

Em sua pesquisa, Arlene focalizou sua atenção em vários elementos das campanhas, entre eles, as linguagens do meio televisivo, as relações semi-simbólicas, a narração, o logotipo da campanha e as estratégias persuasivas utilizadas. Segundo ela, o discurso das campanhas é autoritário porque manipula por intimidação. "O enunciador coloca as drogas como o opositor da ordem social, o vilão que subverte o comportamento de indivíduos e, consequentemente, instala o caos na família, na comunidade e na sociedade como um todo", explica. A sociedade e a família foram os símbolos utilizados nas campanhas, apresentados como valores que devem ser preservados e defendidos para manter a ordem social.

Os personagens que apareciam nas campanhas eram jovens adolescentes de classe média, em uma faixa etária que ia dos 15 aos 20 anos, sendo que 16 deles eram do sexo masculino e apenas 4 do feminino. Apenas 1 anúncio mostrava um homem de 30 anos como dependente de drogas e outro mostrava pré-adolescentes, de 8 a 12 anos de idade. De uma maneira geral, o público abordado parece seguir, como informa Arlene, o modelo dos usuários de drogas nos EUA. No Brasil, contrariamente, o cenário mais dramático está na classe baixa e em meninos de rua, não mencionados nas campanhas analisadas, como constatou Luiz Renato Carazzai, especialista no tratamento de toxicômanos em Curitiba, em pesquisa realizada para a Administração de Combate às Drogas (DEA) dos EUA. A pesquisadora Arlene frisa que quando se fala em "drogas" é importante incluir a cola de sapateiro (utilizada para a obtenção do crack) e a maconha, produtos que não são tão caros e são de fácil acesso.

A dissertação concluiu que faltam, no entanto, informações sobre a origem das drogas, de como elas chegam até os jovens, da maneira que o jovem começa a se envolver e dos tipos de tratamento disponíveis. Para a pesquisadora, alguns anúncios da campanha até parecem sugerir que as drogas podem ser um elemento atraente para os jovens, além de ser uma forma de obter prazer, refúgio e fantasia. É preciso, na opinião de Arlene, que o Ministério da Saúde ataque de frente a questão das drogas através de um projeto sério que envolva sociólogos, psicólogos e outros diferentes profissionais.

O assunto de prevenção de drogas, para a pesquisadora, tem importância que vai além de seu objeto de estudo. Ela viu de perto usuários de drogas, o efeito das drogas em crianças, e mães usuárias e faveladas tentando vender seus filhos em Curitiba, por baixo valores, como forma de financiar seu vício. Em 2000, visitando um conselho tutelar que cuida de crianças abandonadas por pais drogados, Arlene se deparou com o caso de uma menina de 3 anos (com aparência de 1 ano), subnutrida, que havia sido gerada por uma usuária de crack e que o Conselho Tutelar havia recolhido, pois a criança estava abandonada, uma vez que a mãe se encontrava hospitalizada por overdose. Com os abrigos infantis superlotados, a pesquisadora se dispôs a levar a criança para sua casa. Após algum tempo, informada de que a criança não possuía nenhum responsável, Arlene dirigiu-se para a Vara da Infância e Juventude e requereu a guarda provisória da criança. Durante dois anos, a menina passou por tratamentos médicos para combate à subnutrição e desintoxicação, muito embora os efeitos da droga não tenham sido totalmente superados - notaram-se sequelas nas mãos e pés, que não se desenvolveram normalmente. Ao final dos dois anos, em que a menina já se encontrava em franca recuperação e integrada na família, apareceu uma tia da criança e a levou embora.

Não fez parte da pesquisa sugerir alternativas a serem empregadas nas campanhas, pois o objetivo era justamente propor reflexões e análises das campanhas apresentadas em 1996 e 1997, assim como propor uma reflexão para as campanhas posteriores. "Gostaria de pedir às agências e entidades envolvidas nas campanhas de prevenção à drogas, que sejam mais criteriosas na elaboração das campanhas. É um assunto preocupante. As campanhas precisam ser elaboradas, fundamentadas em pesquisas, estatísticas reais, além de apresentarem informações claras tais como: que sintomas apresentam os usuários de drogas, providências a serem tomadas, encaminhamento para tratamento, órgãos que atendem os usuários carentes, apoio às famílias e orientações gerais. dizer quais são os sintomas. Estas informações não são comtempladas em quaiquer anúncios de campanha de prevenção à drogas até hoje", lamenta.

As campanhas contam com um grande potencial que é a veiculação pela televisão, meio de comunicação que consegue atingir uma grande parte da população brasileira. Segundo dados do IBGE de 2002, 87% dos brasileiros possuem um aparelho de TV.

Universidades têm um papel fundamental no combate à fome, diz assessor do governo
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Na avaliação de Walter Belik, assessor do programa do governo federal e professor do Instituto de Economia da Unicamp, "apesar do governo reconhecer que o combate à fome é de sua responsabilidade, existe uma série de demandas que necessitam do apoio de toda sociedade". O assessor falou à ComCiência sobre os desafios e dificuldades do programa e as possíveis contribuições das universidades no combate à fome, principalmente para o aumento da quantidade e qualidade dos alimentos, e na promoção de atividades em educação formal e informal.

Entre as contribuições que as universidades poderiam dar ao combate à fome estão: cursos de alfabetização, atualização e supletivos; desenvolvimento de tecnologias; assistência técnica para pequenos agricultores, visando desde formas alternativas de produção até a articulação e organização social; e o estudo das dinâmicas micro, meso e macro econômicas para a orientação de políticas públicas.

Para Belik, "a alimentação pode ser garantida se houver apoio à agricultura familiar e urbana". Estes dois eixos do programa Fome Zero são considerados estratégicos, porque permitem gerar empregos e melhorar a qualidade da alimentação. Um dos grandes desafios do programa é a sustentabilidade. "Se o Fome Zero for apenas distribuir cestas básicas, ele terá que ser permanente, não atingindo seus objetivos", afirma o pesquisador.

A consolidação do apoio governamental no combate à fome necessita de uma série de medidas para uma significativa mudança cultural, na opinião de Belik. Uma das maiores dificuldades na implementação do programa está relacionada à necessidade das famílias envolvidas estarem motivadas, organizadas, freqüentarem cursos e prestarem serviços comunitários. Segundo o assessor, "não dá para trabalharmos com pessoas isoladas, cada grupo deve estar organizado em um comitê para o recebimento das verbas".

Uma das medidas do atual governo para o combate à fome é a criação de um plano de safra para a agricultura familiar, que apoia a produção de alimento para o mercado urbano, com financiamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar ( - ). O Pronaf possui várias linhas de crédito para agricultura familiar e foi criado pelo governo anterior, em junho de 1996. O programa tem por finalidade promover o desenvolvimento sustentável do meio rural, estimulando o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a elevação da renda dos agricultores familiares.

Dados do site do Pronaf sobre a agricultura familiar apontam que ela ocupa 30,5% da área total dos estabelecimentos rurais, produz 38% do Valor Bruto da Produção (VBP) nacional e ocupa 77% do total de pessoas que trabalham na agricultura (veja mais dados na tabela). Potencializar esta atividade é importante para garantir a segurança alimentar, seja pelo autoconsumo (subsistência), pela manutenção de empregos, ou pelo aumento da oferta e diminuição dos preços dos alimentos.

O governo federal está discutindo uma linha de micro-crédito do BNDES, para desempregados trabalharem na produção urbana de alimentos. Estuda-se também a idéia do uso de terrenos de prefeituras e órgãos locais, além da isenção do IPTU para implementação de hortas comunitárias em áreas ociosas.

CNPq apóia publicações científicas
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança sua . A oportunidade é para as instituições ou sociedades brasileiras sem fins lucrativos, que precisem de apoio para a editoração e publicação de periódicos em todas as áreas do conhecimento. O objetivo é melhorar a qualidade das revistas nacionais dedicadas à C&T.

Ao todo são R$ 3 milhões para a aquisição de material (como papel fotográfico, envelopes e etiquetas) e para a contratação de serviços terceirizados, a exemplo de pessoal ou empresa especializada em editoração, tradução e softwares.

Os interessados têm até o dia 27 de junho para preencherem e enviarem o formulário eletrônico de propostas disponível no site do CNPq e devem ficar atentos a todas as datas e pré-requisitos descritos na chamada. Dentre outras exigências, o candidato deve comprovar a circulação do periódico no ano imediatamente anterior à solicitação e enviar os dois últimos exemplares da publicação.

O resultado de julgamento das propostas e a contratação dos selecionados estão previstos para acontecer ainda este ano, no mês de outubro. .


NOTÍCIAS DA SOCIEDADE

Primeira Reunião Técnica de Prevenção de Câncer Bucal

A SoBe participou da Primeira Reunião Técnica de Prevenção de Câncer Bucal, realizada no INCa em 7 de abril, . Estavam presentes o Presidente da SOBEP, Dr Abel Cardoso, e a Responsável pela Coordenação de Ação Social da Sociedade, Dra. Sandra Torres, além de representantes do Inca, das secretarias de saúde de Minas Gerais, Tocantins, Rio Grande do Sul, entre outros. Neste encontro foram discutidas algumas diretrizes para a prevenção do Câncer de Boca:

1. Diretrizes para o controle do câncer da boca

»Prevenção

  • Integrar com as ações dos programas de promoção de saúde e o Programa de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco para Câncer;
  • Destacar o papel dos agentes comunitários de saúde, auxiliares de consultório dentário, técnicos de higiene dental, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e demais profissionais das unidades de saúde nas ações de prevenção e controle;
  • Orientar a população sobre os fatores de risco e alterações da normalidade.

    » Detecção

  • Ênfase ao exame clínico anual, realizado por profissional capacitado.
  • Profissionais da rede primária (unidades básicas e PSF) capacitados para suspeição das alterações da normalidade e encaminhamento para esclarecimento diagnóstico;
  • Profissionais das unidades secundárias de referência capacitados para realização dos procedimentos necessários ao diagnóstico.
  • Sistema descentralizado e regionalizado, segundo as diretrizes da Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS) e critérios do Plano Diretor de Regionalização (PDR).
  • Análise da rede de referências e patologia bucal.
  • Necessidade de um sistema de informação para monitoramento das ações.

    Será oportunamente marcada uma nova reunião, com um grupo maior de participantes, onde será redigido um documento de consenso abordando a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de boca. A SOBEP estará representada não somente pelo seu Presidente e pela Coordenação de Ação Social mas também pelos seus Delegados Regionais


    Projeto da SOBEP

    A Coordenação de Ações Sociais da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (SOBEP), sob coordenação da Dra. Sandra Torres, visa promover a estomatologia no Brasil, através de programas e campanhas preventivas para orientação e conscientização da população sobre os problemas bucais da especialidade. Para tal, desenvolveu a "Campanha de Prevenção em Estomatologia", utilizando como projeto piloto a cidade do Rio de Janeiro, esta campanha se realizará de 23 a 27 de junho e têm apoio da SOBEP, do Ministério da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas, do Conselho Regional de Odontologia e das Faculdades de Odontologia do Rio de Janeiro.


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    Para baixar o aplicativo, escolha abaixo:



    A Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (SOBEP) é uma entidade científica sem fins lucrativos,
    que congrega cirurgiões-dentistas que se dedicam à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças da boca.